quinta-feira, 25 de abril de 2013

Parque Natural Vale do Guadiana "Cascata do Pulo do Lobo"

A cascata do Pulo do Lobo é uma cascata portuguesa que se localiza no rio Guadiana, próximo de Mértola, Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo.
Esta cascata dá forma à mais alta queda de água do Sul de Portugal.
A cascata do Pulo do Lobo é uma cascata fluvial, formada pelas águas do rio Guadiana, a montante da cidade de Mértola, tem águas claras e cristalinas que se precipitam de uma queda de mais de 20 m de altura perdendo-se num mar de espuma pelo meio de uma garganta rochosa de donde desaguam depois para dar lugar a um lago de águas serenas. As margens neste local apresentam-se altas e pedregosas, e tão apertadas que deram origem a uma lenda que afirma que um lobo em caça as transpõe de um salto.























domingo, 7 de abril de 2013

Parque Natural do Tejo Internacional


Parque Natural do Tejo Internacional é um parque natural português que abrange uma área em que o r

io Tejo constitui a fronteira entre Portugal eEspanha. O parque ocupa uma área de 26 484 ha e localiza-se no distrito de Castelo Branco, englobando partes dos concelhos de Castelo Branco,Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão.
A vegetação do parque inclui bosques de sobreiros e azinheiras e galerias de salgueiros (Salix sp.) ao longo dos rios.
É uma importante área de nidificação de aves, podendo-se observar a águia-de-bonelliáguia-realabutre-fouveiro e abutre-do-egito. Também abriga populações de cegonhas-pretas, uma espécie rara em Portugal.
Os mamíferos do parque incluem a lontra-europeia, o gato-bravo, o veado-vermelho e a gineta. Também se destacam os salgueirais de Salix spp.


Do lado espanhol situa-se o designado Parque Natural del Tajo Internacional, que compreende (total ou parcialmente) 11 municípios: AlcántaraBrozas,CarbajoCedilloHerrera de AlcántaraMembríoSalorinoHerreruelaSantiago de AlcántaraValencia de Alcántara e Zarza la Mayor.




sábado, 6 de abril de 2013

Monsanto

Monsanto (ou Monsanto da Beira) é uma freguesia portuguesa do concelho de Idanha-a-Nova, com 131,76 km² de área e 829 habitantes (2011). Densidade: 6,3 hab/km².
Foi sede de concelho entre 1174 e o início do século XIX. Era constituído pelas freguesias da sede, Aldeia de João Pires, Aldeia do Salvador eToulões. Tinha, em 1801, 2 139 habitantes.
Aldeia histórica de Portugal, Monsanto é construída em pedra granítica.
Monsanto, avista-se na encosta de uma grande elevação escarpada, designada de o Cabeço de Monsanto (Mons Sanctus). Situa-se a nordeste de Idanha-a-Nova e irrompe repentinamente do vale. No ponto mais alto o seu pico atinge os 758 metros. A presença humana neste local data desde o paleolítico. A arqueologia diz-nos que o local foi habitado pelos romanos, no sopé do monte. Também existem vestígios da passagem visigótica eárabe. Os mouros seriam derrotados por D. Afonso Henriques e, em 1165, o lugar de Monsanto foi doado àOrdem dos Templários que sob orientações de Gualdim Pais, que mandou construir o Castelo de Monsanto. OForal foi concedido pela primeira vez em 1174 pelo Rei de Portugal e rectificado, sucessivamente, por D. Sancho I (em 1190) e D. Afonso II (em 1217).

Foi D. Sancho I quem repovoou e reedificou a fortaleza que, entretanto, fora destruída nas lutas contra o Reino de Leão. Seriam novamente reparadas um século mais tarde, pelos Templários.
Em 1308, o Rei D. Dinis deu Carta de Feira e, em 1510, seria El Rei D. Manuel I a outorgar de novo Foral e concedendo à aldeia a categoria de vila.
Em meados do século XVII, Luís de Haro (ministro de Filipe IV de Espanha), tenta cercar Monsanto, mas sem sucesso. No século XVIII, o Duque Berwik também cerca Monsanto, mas o exército português comandado pelo Marquês de Mina derrota o invasor nas difíceis escarpas que se erguem até ao Castelo. Monsanto foi sede de concelho no período 1758-1853. Um grave acidente no século XIX destruiu o seu Castelo medieval, pela explosão do paiol de munições.

Nas últimas décadas, Monsanto tornou-se popularmente conhecida como "a aldeia mais portuguesa de Portugal", exibindo o Galo de Prata, troféu da autoria de Abel Pereira da Silva, cuja réplica permanece até hoje no cimo da Torre do Relógio ou de Lucano.

















Idanha-a-Velha



Idanha-a-Velha é uma freguesia portuguesa do concelho de Idanha-a-Nova, com 20,98 km² de área e 63 habitantes (2011). Densidade: 3 hab/km². É uma dasAldeias Históricas de Portugal.
Toponomicamente, Idanha-a-Velha poderá derivar da denominação romana Civitas Igaedinorum, terminologia que viria dar Igeditania. O nome Egitania só surge em documento do século VI e deriva da forma visigórica Egitania e da forma árabe Idania.

A povoação foi fundada no período de Augusto (século I a.C.) e a fundação deste núcleo populacional teve para Roma uma importância extrema entre Guarda eMérida. A ocupação romana desta zona está bem comprovada pela observação detalhada das muralhas edificadas entre os séculos III a IV, quando do início das Invasões Bárbaras. É possível identificar os inúmeros vestígios materiais de habitações e templos romanos existentes na povoação, com o reaproveitamento de pedra nas construções posteriores. De facto, esta muralha só cercava parte do que terá sido a magnífica cidade do Alto Império. Segundo algumas teorias, terá sido aqui que, em 305, terá nascido o Papa Dâmaso I.
Os elementos romanos mais importantes foram destruídos no século V pelos Suevos, restando vestígios em condições muito diversas: a Ponte de Alcântara, que ligava Mérida a Astorga, o Forum, o Podium de Vénus (sobre o qual foi construída a Torre dos Templários), e as Termas, a sul do Forum. No concílio de Lugo, em 569, participou também Idanha, ainda não apelidada de velha. A prosperidade veio com a conquista visigótica, durante a qual foram construídos a Catedral, o Palácio dos Bispos, o Paço episcopal e a Ponte de São Dâmaso. Em 713, os mouros tomaram a cidade e destruíram-na. Reconquistada pelo ReiAfonso III de Leão, foi perdida novamente, só tendo sido definitivamente tomada por D. Sancho I.
Em 1319, D. Dinis doou-a à Ordem de Cristo e o foral só foi renovado no tempo de D. Manuel I. Os seus marcos mais importantes são o Pelourinho, a Igreja Matriz, as Capelas de São Dâmaso, de São Sebastião e do Espírito Santo.
·         Castelo de Idanha-a-Velha
·         A Catedral e a velha ponte a Este, sobre o Ponsul


·         Pelourinho de Idanha-a-Velha