sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Rotorua "Haka"

O Haka são todas as danças típicas do povo Maori em que os homens se colocam à frente das mulheres. Estas fazem o apoio das vozes nas costas dos homens. É uma dança que demonstra a paixão, o vigor masculino e a identificação com a raça. É usada tanto para dar boas vindas a visitantes quanto de tribos inimigas.
Segundo o povo Maori, Tama-nui-to-ra, o deus do sol, tinha duas mulheres, sendo uma delas Hine-raumati, a virgem do verão (perdendo este estatuto!), da qual nasceu Tane-rore, creditado pela origem da dança. Tane-rore representa o vento nos dias quentes de verão, na dança coreografado com o tremor de mãos.
Os All Blacks se preparando para a haka no jogo da final da Copa das Três Nações, contra aAustrália, de 2005
Actualmente o Haka é conhecido mundialmente pela performance de intimidação no início dos jogos de Rugby da seleção da Nova Zelândia (All Blacks), que costuma antes de seus jogos executar uma haka específica chamada Ka Mate.
Antés da dança, o chefe que conduz a dança grita aos companheiros um refrão de incitamento, coisa que no caso dos All Blacks é feita pelo jogador de sangue maori mais velho, nāo sendo este necessariamente capitāo da equipe. As palavras são utilizadas nāo só para incitar quem está realizando a dança, mas também para recordar-se o comportamento correto durante a mesma. Muitas vezes o tom utilizado para gritar o refrāo é o mesmo utilizado no curso de toda a exibiçāo, ou seja, quanto mais agressivo, feroz e brutal, mais vai incentivar o grupo - e intimidar o adversário.
Performance
A "Ka Mate" começa com uma série de cinco instruções preparatórias, gritadas pelo líder:
"Ka Mate"
Líder:
Ringa pakia!
Coloquem as mãos contra as coxas!
Uma tiraha!
Estufem o peito!
Turi whatia!
Dobrem os joelhos!
Hope whai ake!
Façam o mesmo com o quadril!
Waewae takahia kia kino!
Batam os pés o mais forte que puderem!
Líder:
Ka mate, ka mate
Ka ora
É a morte, é a morte!
Time:


































É a vida! (ou "Eu vivo!")
Líder:
Ka mate, ka mate
É a morte, é a morte!
Time:
Ka ora
É a vida!
Todos:
Tēnei te tangata pūhuruhuru
Este é o homem peludo...
Nāna i tiki mai whakawhiti te rā
...Que fez com que o sol brilhasse novamente para mim
Upane...Upane
Suba a escada, suba a escada
Upane Kaupane"
Suba até o topo
Whiti te rā,!
O sol brilha!



sábado, 24 de outubro de 2009

Uluru

Uluru (também conhecido como Ayers Rock ou The Rock - "a rocha") é um monólito situado no norte da área central da Austrália, no Parque Nacional de Uluru-Kata Tjuta perto da pequena cidade de Yulara, 400 km a sudoeste de Alice Springs - latitude 25°20'40.54" S 131° 02'07.25" E. É o segundo maior monólito do mundo (depois de Monte Augustus, também na Austrália, mais de 318 m de altura e 8 km de circunferência. Também se estende em 2,5 km de profundidade no solo. Foi descrito pelo explorador Ernst Giles em 1872 como "o seixo notável."
Uluru é notável pela sua qualidade de coloração variável de iluminação diversa que ocorre em diferentes horas do dia e do ano, apresentando ao pôr-do-sol uma visão particularmente notável. É feito de arenito impregnado de minerais como feldspato (arenito de arcósio) o que causa a emissão de um brilho vermelho ao amanhecer e ao pôr-do-sol. A pedra obtém sua cor ferruginosa da oxidação. No entanto segundo o pesquisador e geológo Roberto Cunha professor da UFRGS-BR a rocha seria um granito.
É sagrada aos aborígenes e tem inúmeras fendas, cisternas (poços com água), cavernas rochosas e pinturas antigas. Ayers Rock era o nome dado a ela por colonos europeus, em homenagem ao Primeiro-Ministro australiano Henry Ayers. Uluru é o nome aborígene, e desde os anos oitenta foi o nome oficialmente escolhido, embora muitas pessoas, especialmente os não-australianos, ainda chamem de Ayers Rock.
Uluru é adjacente a um assentamento aborígene e a cidade turística de Yulara (cerca de 3000 habitantes). Não está longe de Kata Tjuta(também chamada de Olgas). Foram construídas áreas de observação especiais com acesso pela estrada e amplo estacionamento para dar aos turistas as melhores condições de visão do local tanto ao amanhecer quanto no crepúsculo.
Em 1980 ocorreu o desaparecimento do bebê Azaria Chamberlain enquanto ela e os pais acampavam perto de Uluru. A mãe, Lindy Chamberlain, informou que Azaria tinha sido levada por um dingo (espécie de cachorro selvagem do deserto australiano), dando início ao julgamento mais famoso da história australiana, originando até mesmo um filme estrelado pela atriz Meryl Streep.
Em 1985 o Governo australiano devolveu a propriedade de Uluru aos aborigenes locais, os Anangu (aborígenes) arrendaram então de volta ao Governo Australiano pelo período de 99 anos como Parque Nacional.
Escalar a pedra é uma atração popular para uma grande fração dos muitos turistas que visitam Ayers Rock a cada ano. Uma corda com alça torna a subida mais fácil, mas ainda é uma subida realmente longa e íngreme e muitos escaladores experientes desistem. Há várias mortes por ano como resultado direto de escalar a pedra, principalmente, por motivo de parada cardíaca. Os Anangu consideram a pedra sagrada e prefeririam que visitas não a escalassem. Eles não tentam proibir a escalada, mas tentam persuadir os visitantes a respeitar seus desejos de não o fazerem. Também a fotografia de algumas partes da pedra, inclusive a formação chamada o “Cérebro” não é autorizada.